REFLEXÃO: Acabei de contar meus anos e percebi: o tempo que me resta é menor do que o que já vivi. E isso muda tudo
- blognovacritica
- 8 de jan.
- 2 min de leitura
Sinto-me como um menino com um saco de bombons. No início, devorava cada um sem pensar. Mas, ao perceber que restam poucos, passei a saborear cada pedacinho com mais cuidado, mais amor, mais consciência.

Hoje, já não perco tempo com tolices. Não aturo pessoas que insistem em ser mesquinhas, mesmo com a experiência da vida em suas costas. Não tenho paciência para maldade gratuita, para mediocridade, ou para aqueles que jogam fora as preciosidades da vida.
Quero ao meu lado gente que valoriza o essencial, que ri dos próprios erros e não se coloca acima de ninguém. Gente que carrega a alma leve, mas o caráter firme. Pessoas que conhecem o peso das responsabilidades e têm coragem de enfrentá-las, defendendo a verdade e a dignidade, mesmo quando isso não é fácil.
Afinal, o que importa na vida é o que fazemos para torná-la significativa. Quero estar cercado de almas que tocam o coração, que aprenderam, com as cicatrizes da vida, a cultivar a bondade e a suavidade.
Agora, tenho pressa. Pressa de viver intensamente, com a sabedoria que os anos me trouxeram. Quero aproveitar cada segundo com a consciência de que o tempo é finito, mas o que fazemos dele pode ser eterno.
E assim, sigo decidido a aproveitar cada momento como se fosse o último. Porque sei que os dias que ainda me restam podem ser tão ou mais doces que todos os que já vivi. E é com essa certeza que escolho viver: com intensidade, com propósito e com gratidão.
– André Gide
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