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Mais de 10% das crianças nascidas em Monte Alegre e Simolândia-GO foram registradas sem nome do pai

Doze cidades goianas têm mais de 10% de crianças nascidas nos últimos cinco anos sem o nome do pai.

Os dados foram divulgados na quinta-feira (8/8) pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que está com inscrições abertas para o programa ‘Meu Pai Tem Nome’, de reconhecimento de paternidade ou maternidade, socioafetiva ou biológica (com ou sem exame de DNA).


O levantamento da DPE-GO, com base no Portal Transparência de Registro Civil, revela que o município de Águas Lindas de Goiás concentra proporcionalmente o maior número de pais ausentes. De 3.430 nascimentos ocorridos naquela localidade, 557 foram registrados apenas com o nome da mãe, o que representa 16,24%. Na sequência do ranking estão Santo Antônio do Descoberto e Serranópolis, com 16 e 15% respectivamente.


No nordeste goiano, duas cidades, Monte Alegre de Goiás e Simolândia, têm mais de 10% de crianças nascidas sem nome do pai registrado.


Meu Pai Tem Nome


O programa, que nasceu no estado de Goiás, se tornou nacional em 2022, quando foi realizada a primeira edição do Dia “D”, por todas as Defensorias Públicas do país. Em 2023, foram mais de 4 mil atendimentos no Brasil inteiro. Em 2024, o dia D será em 17 agosto. As inscrições podem ser realizadas via WhatsApp, para moradores de todas as cidades goianas, ou presencialmente nas unidades da DPE-GO (Unidade Marista – Goiânia, Unidade Anápolis, Unidade Aparecida de Goiânia, Unidade Inhumas, Unidade Trindade, Unidade Valparaíso de Goiás e Unidade Luziânia) e Unialfa.


“O Meu Pai Tem Nome é uma iniciativa voltada para garantir o direito ao reconhecimento de paternidade ou maternidade para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos. O objetivo principal é assegurar que cada pessoa tenha seu pai/mãe biológico ou socioafetivo registrado em sua certidão de nascimento/casamento, promovendo o reconhecimento legal e afetivo dessa relação”, explica o coordenador do programa, defensor público Bruno Malta.


Em Goiás, ele é realizado em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás. E, em Goiânia, em parceria com a Unialfa.


Ranking

Conforme o levantamento realizado pela DPE-GO, relacionando o total de nascimentos e o quantitativo de registros com pais ausentes nos últimos cinco anos (01/01/2019 a 08/08/2024), as doze cidades com maior número de crianças sem nome do genitor são:


  • Águas Lindas de Goiás -16,24%


  • Santo Antônio do Descoberto – 15,98%


  • Serranópolis – 15,03%


  • Colinas do Sul – 12,20%


  • Novo Gama – 12,083%


  • Valparaíso de Goiás – 11,92%


  • Monte Alegre de Goiás – 11,76%


  • Aparecida do Rio Doce – 11,58%


  • Luziânia – 11,02%


  • Aruanã – 10,58%


  • Simolândia – 10,50%


  • Davinópolis – 10,46%


  • Goiânia ocupa a 117ª colocação e Aparecida de Goiânia a 45ª



 

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