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Goiás passa a ser o terceiro maior produtor de grãos do país, diz IBGE

Posição foi alcançada após o estado ultrapassar o Rio Grande do Sul no ranking. Contribuíram para a estimativa as produções de soja, milho (2ª safra), sorgo, feijão (3ª safra), trigo e girassol.

Goiás passou a ser o terceiro maior produtor de grãos do país com participação de 10,1%, segundo estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A posição foi alcançada após o estado ultrapassar o Rio Grande do Sul no ranking.

Os dados foram divulgados pelo instituto na quarta-feira (6). Acima de Goiás, lideram somente os estados de Mato Grosso (30,6%) e Paraná (14,8%). A região Centro-Oeste (49,8%) também é a região do país com maior participação na produção de grãos. Ela é seguida pelas regiões Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%). O estudo ainda estimou que, em agosto de 2023, a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de 31,55 milhões de toneladas, com aumento de 15,7% em relação à safra de 2022, que chegou a 27,30 milhões de toneladas. Veja os tipos de grãos que contribuíram para a estimativa:

  • soja: 15,90 milhões de toneladas, valor 5,6% superior à safra 2022;

  • milho (2ª safra): 12,26 milhões de toneladas, aumento de 35,2% em relação à safra 2022;

  • sorgo: 1,24 milhão de toneladas, produção 21,3% maior que a safra anterior;

  • feijão (3ª safra): 209,1mil toneladas, crescimento de 13,3% em relação a 2022;

  • trigo: 115,9 mil toneladas, alta de 28,2% na comparação com a safra anterior;

  • girassol: 48,5 mil toneladas, produção 18,1% superior a safra 2022;

A produção de milho 2ª safra em Goiás, por exemplo, que foi de 12,26 milhões de toneladas em agosto deste ano, corresponde a 38,9% de toda a produção de grãos do estado, representando um aumento de 5,6 pontos percentuais em relação à participação de 2022, correspondia a 33,2% da produção total. Já a soja teve participação de 50,4% da produção de grãos goiana, mostrando uma redução em relação a 2022. Na época, o produto correspondia a 55,2% do total.


Via: G1

 

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