Quase 2 mil novos casos de câncer de mama devem surgir em Goiás entre 2023 e 2025, conforme estima o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Ao todo, o Brasil deve registrar mais de 73 mil novos diagnósticos da doença no mesmo período. Os números reforçam a importância do rastreamento precoce, como o exame de mamografia.
Considerando apenas os cânceres não melanoma de pele, o câncer de mama continua sendo o mais prevalente no País e nas diversas regiões brasileiras. No ano passado, Goiás registrou 1.435 casos da doença. Este ano, 551 mulheres estão com esse tipo de câncer e 373 morreram. Em 2023, os óbitos somaram 634 casos.
As diretrizes brasileiras recomendam rastreamento mamográfico para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, e diagnóstico precoce por meio da conscientização sobre sinais e sintomas suspeitos. Em 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 4 milhões de mamografias – cerca de 55 mil, em Goiás.
A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Paula dos Santos Pereira, explica que, entre os fatores de risco para a doença, estão a idade acima de 50 anos e condições hormonais ou reprodutivas. “Além disso, tem as questões do consumo excessivo de álcool, obesidade, fatores ocupacionais e genéticos, que representam de cinco a 10% dos casos”, enfatiza.
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